O câmbio dos reinos
- relatorio6

- 12 de ago.
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Havia um tempo em que poucos reinos decidiam o destino das rotas, das moedas e dos sonhos. Dominavam mares, céus e estradas com o peso de seu ouro e a confiança de sua própria história.
Mas, como as marés que mudam sem pedir licença, começou a soprar um vento novo: moedas invisíveis, nascidas do engenho de comunidades esquecidas ou dos pontos acumulados em longas viagens aéreas, ganharam corpo e voz. Eram códigos digitais trocados como sussurros entre aliados distantes, conectando mercados, desejos e possibilidades.
Os reinos dominantes, acostumados a ditar preços e destinos, sentiram-se ameaçados. Afinal, o valor real não estava mais apenas no cofre, mas na rede invisível que unia pessoas, ideias e experiências. E nessa nova cartografia, o câmbio turismo se tornara mais do que um índice econômico: era o fluxo vivo que alimentava as cidades, irrigava vilas, ativava portos e renovava trilhos esquecidos.
Um reino visionário, ciente da virada, proclamou: “Investiremos nas indústrias criativas como se fossem nossas fortalezas. Convocamos todos os reinos para unir forças em um único propósito — fazer florescer o Turismo Pedagógico.” Não falava de salas de aula fechadas, mas de aprender com o mundo aberto — trocar saberes milenares, acolher com respeito, viajar para compreender e, sobretudo, agir de forma solidária, com empatia e outras habilidades emocionais bem desenvolvidas.
Vieram caravanas de ideias: press trips, intercâmbios, programas de incentivo, exposições, shows, desfiles, festivais, encontros de negócios, entre outros exemplos que motivam viajar, observar e aprender amar.
Aos poucos, o turismo deixou de ser apenas lazer ou lucro. Transformou-se em ferramenta de indução civilizatória, atividade estratégica para formar cidadania global, na qual igualdade, liberdade e fraternidade não eram slogans, mas práticas cotidianas plenas de equidade e oportunidades.
O desfecho? Os algoritmos da Inteligência Artificial, chamados a decifrar o ritmo dos ventos, calcularam o ponto de virada: no ano de 2032, quando a ênfase no lucro cego cedeu espaço para a renda distribuída e ao respeito mútuo. Antigas disputas perderam sentido. Reinos antes dominadores e reinos autônomos aliados se tornaram parceiros numa mesma jornada — não pela força das moedas, nem bélica, mas pela riqueza das experiências que cada viajante levava de volta e, generosamente, deixava no caminho.
* Prompt de Luiz Henrique Arruda Miranda. Desfecho da AI ChatGPT.
P.S. - Bora lá, conhecer o Brasil e aprender dar o devido valor ao que somos.





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