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Blog 

*Por Luiz Henrique Arruda Miranda

O setor de turismo tem vivenciado uma profunda transformação nos últimos anos, impulsionada por inovações tecnológicas, sustentabilidade e a crescente demanda por personalização. Esses três pilares não apenas redefinem a experiência do viajante, mas também estabelecem novos padrões para as empresas do setor, que precisam se adaptar rapidamente para continuar competitivas.


Inovações Tecnológicas: Transformando a Experiência do Viajante

A adoção de tecnologias como inteligência artificial (IA), realidade virtual (VR) e aumentada (AR) tem sido uma das principais forças motrizes da mudança no turismo. Essas ferramentas permitem que as empresas ofereçam experiências mais ricas e personalizadas, desde o planejamento até a realização da viagem. A IA, por exemplo, não só aprimora o atendimento ao cliente, mas também ajuda a entender as preferências dos viajantes de forma mais precisa, permitindo a oferta de pacotes alinhados às expectativas individuais.


A realidade virtual e aumentada têm desempenhado um papel fundamental na criação de experiências imersivas, especialmente no turismo cultural e de entretenimento. Esses recursos possibilitam que os viajantes vivenciem destinos e atividades antes mesmo de chegarem ao local, o que não apenas melhora a experiência do cliente, mas também ajuda na tomada de decisão.





Sustentabilidade: Uma Necessidade Estratégica

A crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade tem forçado o setor de turismo a repensar suas práticas. Os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação às práticas ambientais das empresas que frequentam, o que torna a sustentabilidade uma questão não apenas ética, mas estratégica. Hotéis que adotam energias renováveis, operadores turísticos que promovem o turismo ecológico e iniciativas que visam a conservação dos destinos são exemplos de como o setor está se adaptando a essa nova realidade.

A sustentabilidade não é apenas uma tendência; é uma exigência. Para garantir a viabilidade a longo prazo, as empresas de turismo devem incorporar práticas sustentáveis em suas operações diárias, minimizando os impactos ambientais e promovendo o desenvolvimento das comunidades locais.


Personalização: Atendendo às Necessidades do Viajante Moderno

O desejo por experiências autênticas e exclusivas tem levado à crescente demanda por personalização no turismo. A tecnologia, mais uma vez, desempenha um papel crucial, permitindo que as empresas ofereçam pacotes altamente personalizados. Algoritmos avançados e IA permitem que os viajantes tenham acesso a ofertas sob medida, que refletem suas necessidades e desejos individuais.

Esse movimento em direção à personalização é uma resposta direta à mudança nos comportamentos e expectativas dos consumidores, que buscam cada vez mais por autenticidade e exclusividade em suas experiências de viagem. As empresas que conseguirem atender a essas expectativas estarão em melhor posição para conquistar e fidelizar seus clientes.

 




Conclusão: Adaptabilidade é a Chave para o Sucesso

A pandemia de COVID-19 acelerou muitas dessas tendências, destacando a importância da digitalização e da capacidade de adaptação. O cenário futuro do turismo será moldado pela capacidade das empresas de inovar e se adaptar às novas demandas do mercado. A tecnologia, a sustentabilidade e a personalização não são mais opções; são requisitos para o sucesso no mercado global.


À medida que avançamos, será fundamental para as empresas do setor de turismo abraçar essas mudanças e continuar a inovar. Somente assim poderão atender às expectativas dos viajantes modernos e garantir sua relevância e competitividade no mercado.


* Luiz Henrique Arruda Miranda é CEO da Agência Amigo – Comunicação Integrada e Diretor de Comunicação e Marketing das Associação Mundial dos Profissionais de Viagens e Turismo – Skål Internacional São Paulo

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Gabriel Emidio Silva*


Mexe e vira, ouvimos e repetimos que a vida é breve, que é um sopro fugaz entre o nascimento e a morte. A grande maioria das pessoas limita-se a viver num círculo restrito. E não chega a construir uma imagem pública compartilhável. Não por falta de méritos ou de conteúdos capazes de imprimir distinção à trajetória. Mas de autorreconhecimento como protagonista digno de figurar em um registro biográfico.


Você sabe do que eu estou falando. Seu pai ou sua mãe, já no andar de cima, deixaram um legado e tanto... A começar por você mesmo, que toca, retoca e aprimora o que recebeu. Por um lado, o prazer de ver publicada, em livro, a história da sua origem mais imediata. Por outro, a oportunidade de atrelar, à marca da sua empresa, a historicidade de quem ‘colocou o ovo em pé’.


Tem mais: você está vivo, atuante e, quem sabe, ensaiando sair de cena para a nova geração assumir. Porém, você é a memória viva da organização que ajudou a construir. Certamente é o depositário de velhas fotos, de vídeos e de registros da imprensa.  Logo, é tempo de contar história. De encontrar um arranjador que harmonize fatos e emoções que você conta, em uma narrativa destinada à História...


Eu e meus parceiros profissionais de texto topamos contar a história da sua família e do legado dela. É simples: basta uma sinalização de interesse para se contatar, fazer o desenho prévio e bater o martelo. O autor da obra, um livro, pode ser você, que nos contrata como ghost-writer. No entanto, podemos ser os autores, com aprovação integral dos textos pela fonte contratante.


How much does it cost, perguntaria um gringo. Veja bem: nossa proposta contempla dois formatos básicos de atendimento às demandas do gênero. O primeiro refere-se a demandas de urgência – seis meses, da contratação, do briefing inicial, da aprovação do projeto editorial, do desenvolvimento da narrativa, aprovação final e entrega à produção do livro, nas versões digital e gráfica.


O segundo formato circunscreve o lapso de um ano. Em ambos, operamos com remuneração mês a mês, equivalente à fração do tempo em questão – seis ou doze meses. Tudo transparente, no ritmo do contratante. Trata-se de uma prestação de serviço impessoal, técnica e dedicada a satisfazer, no maior grau possível, as expectativas do contratante.


Confesso a você, potencial interessado no tema, que esse é um trabalho prazeroso. Entrar nos meandros de memórias e transformá-las em livro, que vai ficar eternizado, toca. Acrescenta. E proporciona a sensação gratificante de trazer, à luz, uma história de vida.






*Gabriel Emidio Silva é profissional de texto, professor de Técnica de Redação; colaborador da Agência Amigo e do Diário do Turismo. Contato: gabrimidio@gmail.com. WhatsApp: 11-97123-6754

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Luiz Henrique Miranda*


As viagens de turismo, estimuladas por eventos, negócios, saúde, gastronomia, estudo, lazer, entre outros fatores motivacionais, fomentam as indústrias criativas e podem ser incrementadas de maneira estratégica – integradas às políticas de Estado voltadas ao desenvolvimento sustentável e regenerativo.


No Brasil, especialmente. Nosso território ocupa posição de liderança no ranking Top 10 dos países que possuem mais atrativos turísticos naturais e culturais. Nós contamos com recursos capazes de atrair mais turistas, para gerar emprego e renda, sem prejudicar o meio-ambiente.


Por meio da adoção de medidas governamentais de incentivo às viagens no país, podemos valorizar e transformar nossas matérias-primas em produtos turísticos competitivos e sustentáveis – o que aumentará a percepção de pertencimento, a autoestima e contribuirá com a superação do complexo de cachorro vira-lata. 


Desonerar a folha de pessoal para todos os CNAEs contemplados pelo PERSE (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Evento) é, portanto, missão coletiva de base comunitária municipal, distrital, regional, estadual e federal.


Além dos ministérios do Turismo e da Cultura, as outras pastas da administração pública precisam estar alinhadas e engajadas ao propósito de fazer do Turismo instrumento de conscientização e consecução de um ou mais ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), no menor prazo possível em sinergia com o ESG.


Na ponta do lápis, ao incentivar viagens domésticas e receptivas internacionais, integradas ao cluster turístico latino-americano, o Ministério da Fazenda do Brasil alcançará valores nominais superiores aos demandados via MP 1202.


Assegurar desoneração da folha para atividades envolvidas com planejamento, operação, distribuição e serviços receptivos aos viajantes favorecerá a quebra da informalidade nas relações trabalhistas com ganhos de escala.


Importante lembrar que a matriz econômica do turismo inclui mais de 50 setores, segundo o IBGE.

Atualmente, o Brasil dispõe de equipamentos suficientes, mas requer mão-de-obra treinada para triplicar o atendimento de qualidade ofertado a diferenciados perfis da demanda turística doméstica e internacional.


Saibamos priorizar quantidade e qualidade!


Por isso, é preciso evitar a polarização político-ideológica e apostar na harmonia entre as forças partidárias e os poderes democraticamente constituídos no País, para adoção das melhores práticas. Fundamental, também, firmar parcerias junto aos destinos turísticos latino-americanos; para nos habilitar como cluster turístico continental – a exemplo do que faz a Europa ser um destino almejado.


Unir esforços e promover os atrativos regionais aos diversos segmentos e nichos de mercado, com foco no aumento da chegada de turistas conscientes; de maior tíquete médio, ambientalmente e socialmente responsáveis, é pauta estratégica, geolocalizada para o posicionamento da marca Brasil.


Vale lembrar que o Brasil é destaque mundial no mercado de comunicação social, com premiações para o jornalismo empresarial e atividade publicitária.


A economia criativa tem muito a contribuir com a promoção do turismo de lazer, entretenimento e, consequentemente, de eventos e negócios no Brasil. Planejar, com foco no desenvolvimento da indústria, comércio e serviço, requer a garantia da segurança jurídica necessária para que fundos internacionais participem cada vez mais na custosa preservação da Floresta Amazônica, por exemplo. 


O ponto de partida são as viagens domésticas de intercâmbio cultural inclusivo e diverso, difusor da consciência de direitos e formador da cidadania, sem etarismo ou qualquer outro tipo de preconceito. Ao contrário: priorizar o turismo da maturidade e pedagógico de proximidade, tendo em vista a economia prateada e desafios abraçados pelas redes de ensino: pública, privada e do terceiro setor. 


Em 2024, ano de eleições municipais, não faltarão municípios no Brasil onde os prefeitos e os vereadores estão conscientes da real importância do Turismo como vetor estratégico do desenvolvimento sustentável e regenerativo.


As atividades contempladas no PERSE respondem globalmente pela manutenção de 1 a cada 9 postos de trabalho. No Brasil, estudos comparativos realizados à época (anos 90), indicavam a proporção de 1 a cada 11. Metodologia reconhecida pelo Conselho Mundial de Turismo, OMT/ONU sinaliza a oportunidade de investir no setor como um todo.


Além de representar crescente participação no PIB, a viabilidade econômica do PERSE decorre da possível quebra da sazonalidade da demanda e do desemprego; uma vez reconhecida a relevância do Turismo como Política de Estado em sua transversalidade. Gestão ambiental, tratamento médico-hospitalar, atividades pedagógicas, culturais, artísticas, esportivas, religiosas, comunitárias, de serviço social e o próprio comércio em geral (varejo e atacado) interagem com o Turismo. 


Mais que o PERSE, interessa aos brasileiros que o Turismo (em âmbito público e privado) conte com condições isonômicas às da produção agropecuária.


O carnavalesco Joãozinho 30 cunhou a célebre “Quem gosta de miséria é intelectual, pobre gosta de luxo”. Guardadas as diferenças de contexto, o mote para reflexão segue vivo. Ser protagonista da oferta turística latino-americana ampliará a malha das empresas aéreas regionais, com reflexo no tarifário das regulares.


Ministros e parlamentares, o trade de turismo unido permanece aberto ao diálogo!


*Luiz Henrique Miranda é CEO da Agência Amigo – Comunicação Integrada

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