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Blog 

  • 10 de out.
  • 2 min de leitura
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*Luiz Henrique Arruda Miranda


A escrita entrou numa nova dimensão com a Inteligência Artificial. Em segundos, modelos generativos conseguem rascunhar, comparar estilos, sintetizar estudos, cruzar dados e simular vozes — um arsenal que acelera o ofício e amplia horizontes criativos. Mas a qualidade do texto nasce antes da página: depende da qualidade das fontes e da clareza da intenção. Alimentada por informação confiável, a IA organiza o caos, ilumina conexões improváveis e poupa tempo para o que continua insubstituível: o julgamento humano.


Escrever, agora, é menos “digitar” e mais curar, orientar e responsabilizar-se. Cabe a nós formular boas perguntas, indicar referências sólidas, checar vieses, testar afirmações, contextualizar números e assumir escolhas éticas. Transparência sobre as fontes, cuidado com direitos autorais, respeito às pessoas citadas e consciência de que nem tudo que é provável é verdadeiro são pilares dessa prática. A IA pode montar estruturas persuasivas; apenas o autor confere propósito, nuance e sentido.


Por isso, o valor de um texto não se mede só pela fluência ou pela estética da frase. Vale pelo valor da mensagem transmitida com clareza, sim — mas, sobretudo, pela relevância do conteúdo para o espírito humano: o que esclarece, acolhe, emancipa, constrói pontes e evita dano. Quando usamos a IA como instrumento de discernimento — para ampliar vozes, reduzir ruídos e aproximar conhecimento de quem precisa — transformamos velocidade em significado. A tecnologia escreve rápido; nós decidimos por que e para quem. Nesse pacto, a escrita deixa de ser apenas produção e volta a ser o que sempre foi em sua melhor forma: um gesto de responsabilidade com a verdade e de cuidado com o outro.


*Luiz Henrique Arruda Miranda é gestor de conteúdo. Apoio IA. Revisado por humano.


 
 
 
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A demanda elevada por hotéis de alto padrão tem ajudado a impulsionar o mercado hoteleiro brasileiro | Crédito: Freepik


*Artigo assinado por Luiz Henrique Miranda, diretor-executivo da Agência AMIgo!, e pela jornalista Bruna Dinardi*


O mercado hoteleiro brasileiro apresenta um cenário promissor para investidores e empreendedores em 2025, impulsionado por um crescimento significativo na hotelaria de luxo e pelo potencial de expansão no turismo de negócios e lazer.


Com a recuperação do setor turístico e o aumento da demanda por experiências diferenciadas, o país desponta como uma boa aposta tanto para grandes redes hoteleiras quanto para investidores independentes. Além disso, avanços em infraestrutura, novas políticas de incentivo e a digitalização dos serviços prometem transformar ainda mais o cenário, criando um ambiente propício para a inovação e o crescimento sustentável.


Crescimento da hotelaria de luxo

Em 2024, a hotelaria de alto padrão no Brasil registrou um aumento médio de 30% no faturamento, de acordo com números divulgados pela MCF Consultoria, empresa de inteligência de mercado focada na gestão de luxo. Segundo Carlos Ferreirinha, fundador da companhia, este índice é o maior já registrado. E tem mais! Dados compartilhados pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) sinalizaram ainda que, em janeiro de 2025, a diária média em hotéis de luxo cresceu 14,1% se comparada ao mesmo período do ano passado, posicionando-se bem à frente dos hotéis econômicos (6,4%) e midscale (9,8%).


Esse desempenho destaca a atratividade do mercado hoteleiro brasileiro para marcas internacionais renomadas e para investidores locais interessados em atender o público de alta renda.


Potencial de expansão no turismo

Destinos icônicos como o Rio de Janeiro, a eterna Cidade Maravilhosa, ajudam a tornar atrativo o mercado hoteleiro brasileiro | Crédito: Unsplash/Raphael Nogueira
Destinos icônicos como o Rio de Janeiro, a eterna Cidade Maravilhosa, ajudam a tornar atrativo o mercado hoteleiro brasileiro | Crédito: Unsplash/Raphael Nogueira

Embora o Brasil tenha avançado no Índice de Desenvolvimento de Turismo e Viagens (TTDI), passando da 34ª para a 26ª posição desde 2019, ainda enfrenta desafios estruturais que limitam seu pleno potencial turístico. Estudos indicam que, com políticas estratégicas adequadas, o país poderia alcançar um crescimento de 35% no turismo de lazer e 75% no turismo de negócios, aproveitando melhor suas vastas atrações naturais e culturais.


As perspectivas são boas, já que 2025 começou com recorde: mais de 1,4 milhão de visitantes estrangeiros desembarcaram por aqui em janeiro, o que corresponde ao melhor resultado desde 1970 e um salto de 55% em relação ao verificado em 2024.


Oportunidades para investidores

A combinação entre o crescimento robusto na hotelaria de luxo e o potencial inexplorado no turismo geral cria um ambiente fértil para novos investimentos. Isso significa que, entre outras coisas, os empreendedores podem – e devem – considerar:


desenvolvimento de novos empreendimentos: construção de hotéis boutique e resorts em destinos emergentes e tradicionais;

parcerias estratégicas: colaboração com operadoras de turismo e plataformas digitais para criar pacotes atraentes;

inovação em serviços: implementação de tecnologias sustentáveis e experiências personalizadas para os hóspedes.

Em outras palavras, a demanda crescente por experiências exclusivas e a necessidade de infraestrutura turística de qualidade posicionam o mercado hoteleiro brasileiro como uma arena repleta de oportunidades lucrativas para aqueles dispostos a investir e a inovar.


O papel das ações associativas da ABIH no mercado hoteleiro brasileiro

Associações como a ABIH Nacional e a ABIH-SP fomentam a união entre o trade e fortalecem o mercado hoteleiro brasileiro como um todo | Crédito: Freepik
Associações como a ABIH Nacional e a ABIH-SP fomentam a união entre o trade e fortalecem o mercado hoteleiro brasileiro como um todo | Crédito: Freepik

Nesse contexto, as ações associativas desempenhadas pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional) e especialmente pela ABIH-SP são fundamentais para o fortalecimento e o crescimento sustentável do setor. Afinal, ao promoverem iniciativas que aprimoram a capacitação profissional, incentivam a troca de experiências e defendem os interesses coletivos da indústria, essas entidades proporcionam um ambiente de negócios mais competitivo e coeso.


A ABIH-SP tem se destacado ao fomentar a integração entre hoteleiros e gestores públicos e privados, estimulando debates e ações concretas em prol do turismo de qualidade. Essas ações associativas resultam em políticas públicas mais eficazes, campanhas promocionais conjuntas e melhor representação dos interesses do setor perante os órgãos reguladores.


O associativismo, portanto, surge como um poderoso aliado na ampliação das oportunidades de negócios, reforçando a importância da união e a cooperação como caminhos para alavancar o sucesso coletivo e sustentável no setor.


E você, como enxerga o momento atual e o futuro do mercado hoteleiro brasileiro? Compartilhe sua opinião nos comentários!


 
 
 
Contar com o apoio de uma associação fortalece a atuação do hotel independente e traz ganhos para todo o setor, principalmente em termos de acesso a ferramentas e a conhecimento | Crédito: Freepik
Contar com o apoio de uma associação fortalece a atuação do hotel independente e traz ganhos para todo o setor, principalmente em termos de acesso a ferramentas e a conhecimento | Crédito: Freepik

*Artigo assinado por Luiz Henrique Miranda, diretor-executivo da Agência AMIgo!*


A pergunta é direta: como o associativismo ajuda um hotel independente a reduzir custos e a ganhar competitividade? A boa notícia é que a resposta também é objetiva. O que se vê, na prática, é que essa organização coletiva traz ganhos em diferentes frentes: dos processos de compras à modernização tecnológica (destaque para o retrofit tecnológico), passando ainda por gestão, marketing e controle de estoque.


Mais do que dividir custos ou negociar em conjunto, o associativismo se enquadra como um facilitador para o hotel independente, já que favorece o acesso a ferramentas, processos e oportunidades de mercado, além de fortalecer e estimular a troca de experiências. Tudo isso se traduz em eficiência operacional acentuada e em um aprimoramento do serviço prestado ao hóspede, como você vai ver a seguir.

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6 pontos em que o associativismo beneficia o hotel independente


1) Compras em rede que viram resultado

Olhar com atenção para as áreas de Compras e Procurement, aprimorando e padronizando processos e fluxos de trabalho, é uma maneira de zelar pela excelência em um hotel independente | Crédito: Freepik
Olhar com atenção para as áreas de Compras e Procurement, aprimorando e padronizando processos e fluxos de trabalho, é uma maneira de zelar pela excelência em um hotel independente | Crédito: Freepik

Centrais de compras e processos padronizados (RFI/RFP, homologação, contratos e SLA) dão escala, ampliam o poder de barganha e diminuem rupturas. Quando a associação adota plataformas digitais e integra estoque-compras-fornecedores, os erros caem e o spend – isto é, o volume total de gastos com compras – fica visível. Estudos citados pelo Portal mostram que a digitalização pode reduzir custos operacionais em até 20%, gerando impacto imediato no GOP (lucro operacional bruto) do hotel independente.


2) Retrofit tecnológico como programa coletivo

Ações conjuntas de retrofit – iluminação, climatização, automação, conectividade e eficiência energética – encurtam o período de retorno do investimento, elevam a experiência do hóspede e liberam a equipe de atividades repetitivas, como lançamento manual de pedidos e conferência de quartos, abrindo espaço para aquilo que realmente importa: atender e servir melhor. Em rede, a negociação com fornecedores se potencializa e a implantação ganha método e velocidade.


3) Inteligência de dados e métricas comuns

A troca de experiências entre diferentes profissionais é, de longe, um dos principais ganhos que o associativismo leva para o hotel independente, descortinando novos pontos de vista e expertises | Crédito: Freepik
A troca de experiências entre diferentes profissionais é, de longe, um dos principais ganhos que o associativismo leva para o hotel independente, descortinando novos pontos de vista e expertises | Crédito: Freepik

Uma das grandes vantagens do associativismo é poder se comparar e aprender com outros hotéis – sejam eles independentes ou não. Entre outros aspectos, dá para analisar o consumo de energia e água, o uso de amenities, a aderência do cardápio à demanda e os padrões de serviço em áreas-chave, como manutenção e housekeeping. Ao utilizar métricas comuns para todos, comitês técnicos e auditorias cruzadas evitam desperdícios, driblam falhas e orientam o chamado capex, ou seja, os investimentos em melhorias estruturais e equipamentos.


4) Qualificação contínua e governança

Ter o respaldo de um calendário unificado de treinamentos para áreas estratégicas – a exemplo de compras, estoque, recepção, A&B e manutenção – contribui para que o hotel independente entregue excelência em todas as esferas. Além disso, contar com um código de conduta para fornecedores desenvolvido pela rede assegura qualidade, ética e transparência nas parcerias comerciais, minimizando riscos, aumentando a conformidade com normas internas e externas e somando pontos à reputação coletiva. O resultado é uma operação mais profissional, equipes preparadas e uma marca coletiva que protege e valoriza cada empreendimento.


5) Marketing e vendas cooperados

Com a estratégia de brand safety definida pela associação, é possível compartilhar recursos de mídia, conteúdo e sistemas de CRM, dando tração a campanhas contínuas (“always on”, no termo em inglês) voltadas a diferentes segmentos, como viagens a lazer, eventos corporativos (MICE) e com foco em atrair hóspedes de destinos específicos até o hotel. Essa abordagem gera leads mais qualificados, reduz o custo de aquisição de clientes (CAC) e beneficia o fluxo de caixa, incrementando a taxa de ocupação mesmo em períodos de baixa temporada.



A gestão do estoque precisa ser impecável e ter processos desenhados com clareza, pois se trata de uma área essencial para o êxito do negócio – seja em um hotel independente, seja em um empreendimento que pertença a uma rede já consolidada | Crédito: Freepik
A gestão do estoque precisa ser impecável e ter processos desenhados com clareza, pois se trata de uma área essencial para o êxito do negócio – seja em um hotel independente, seja em um empreendimento que pertença a uma rede já consolidada | Crédito: Freepik

Ao adotar procedimentos comuns e relativamente simples – como definição de estoque mínimo e de segurança, gestão atenta de inventário e acompanhamento do giro de produtos por categoria, por exemplo –, o hotel independente desvia de uma série de dores de cabeça, sobretudo no que se refere a itens avariados e/ou extrapolando o prazo de validade. De uma forma ou de outra, isso quer dizer dinheiro parado nas prateleiras. Quando existe uma associação por trás, incentivando a padronização de processos e práticas (especialmente com a área de procurement, neste caso), a rentabilidade agradece e o estoque se mantém alinhado à demanda real.


Em síntese, o associativismo transforma “vizinhos de mercado” em coalizão de eficiência. Quando compras, tecnologia e pessoas avançam juntas, o hotel independente vê seus custos caírem, a margem ganhar fôlego e a fidelização se concretizar. É gestão com alma de hospitalidade: competitiva na planilha, humana na entrega – e sustentável no tempo.

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